segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Reflexão em torno do Serviço divino – Domingo, 14

Saudações,

Quero antes de mais, agradecer a Deus pela sua omnipresença na minha vida e por permitir que eu esteja aqui para mais uma reflexão em torno da nossa vida espiritual. Hoje a abordagem centra-se no serviço divino que tivemos no passado domingo, dia 14 de Setembro com o nosso amado apóstolo na congregação da Machava cujo texto bíblico foi extraído do livro do João 6:27 o qual nos diz o seguinte: “Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para vida eterna, a qual o filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.”

Em tempos, estas palavras foram proferidas por Jesus Cristo quando a multidão que ele alimentou milagrosamente veio procurá-lo mais tarde, no outro lado do mar da Galiléia, pois esta multidão imaginava que ele era um Rei messiânico (líder providencial, iluminado pela graça divina para reformar a ordem vigente das coisas) que não somente os guiaria como também proveria cura instantânea e refeições para todos que o seguiam. No domingo, a palavra recaiu sobre nós e hoje pretendo através dos exemplos que o amado apóstolo deu-nos, e em poucas palavras responder o seguinte: Que tipo de comida Jesus Cristo se referia?

O primeiro exemplo dado pelo amado apóstolo foi o da tentação de Jesus Cristo no deserto onde passara 40 dias e 40 noites e durante esse tempo jejuava, meditava e orava sem cansar, quer de pé, sentado ou prostrado. Aí, muitas coisas lhe foram mostradas sobre a Sua Missão Redentora, ao que Satanás surgiu a ele na forma de um homem com uma pedra em cada mão, semelhantes a um pão. Disse-lhe: “Se és o Filho de Deus, o bem-amado, podes ordenar a estas pedras que se transformem em pão (Lucas 4:3).” E Jesus respondeu-lhe: “está escrito, nem só de pão vive o homem, mas sim da Palavra de Deus” (Lucas 4:4). Então, sem nada mais acrescentar o homem afastou-se levando consigo as pedras.

Com a resposta de Jesus ao Satanás, podemos claramente perceber que não nos basta o pão que dele nos alimentamos diariamente (comida), mas sim, é necessário o pão divido, aquele que não poderemos achar em nenhuma parte do mundo que não seja a casa de Deus, aquele pão que renova a nossa fé e nos faz fortes enquanto filhos do Senhor, aquele que o nosso pai nos dá através dos seus servos. Do mesmo jeito que batalhamos dia e noite e nos sujeitamos a quaisquer situações para saciar a fome humana, devemos imprimir esforços para que possamos manter a nossa alma devidamente alimentada através da palavra.

Ainda no livro do João capitulo 6, o amado apóstolo mencionou o versículo 54 que diz: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia (João 6:54).

Com esta ultima citação bíblica entram mais componentes, a carne e o sangue de Jesus Cristo, que devemos comer e beber para que sejamos possuidores da vida eterna e tenhamos o mérito de sermos ressuscitados no último dia. Agora eu pergunto, e aquele que fica em casa dedicando boa parte da sua vida em busca do pão mundano, o pão que cedo perece e que apenas satisfaz a fome em algumas horas, será que poderá ter a vida eterna e ser ressuscitado no ultimo dia?

Em fim, as escrituras nos advertem que se não comermos a carne do filho do homem, e não bebermos o seu sangue, não teremos vida em nós mesmos (João 6:53).

Obrigado.
Américo Zimba





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